LITERATURA DE CORDEL

A literatura de Cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito na forma rimada. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, mais especificamente em Portugal, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes. 
Este gênero literário surge na Europa com o nome de folha corrida ou folheto, livretos de uma página dobrada duas vezes em forma de quatro partes iguais, ele chega ao Brasil através dos portugueses e toma grande ascensão no nordeste, segundo alguns historiadores mesmo tendo suas origens na Europa a literatura de cordel só cresceu no Brasil.
Atualmente não se ouve falar em literatura de cordel na Europa, se não fosse o Brasil essa cultura já teria se perdido no tempo. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. Segundo alguns historiadores, existem cerca de 73 estilos de literatura de cordel a sua maioria em desuso, porem são mais ou menos 36 os estilos que estão em uso. As poesias no Brasil são declamadas em feira pelos cordelistas a fim de cativarem o possível comprador de suas obras. Existem 2 tipos de cordelistas: o poeta de gabinete, aquele que escreve os poemas de forma pausada, relendo e corrigindo as suas poesias e também têm os que são chamados poeta repentistas: aqueles que criam sua poesia na hora com base no tema que é previamente escolhido pelo público ou por uma bancada julgadora em festivais chamados circuito da viola onde as duplas de repentistas se degladiam para chegarem à escolha dos melhores poetas.
 O estilo primário de cordel é a sextilha: poesia constituída de estrofes de seis versos com seis ou sete sílabas métricas em cada verso. Na alternância de rimas da sextilha, o primeiro verso é livre e o segundo rima com o quarto que rima com o sexto. A sextilha abre a cantoria de violeiros repentistas e é a primeira fase do circuito da viola. O segundo estilo e um dos mais famosos é a septilha, poesia constituída de estrofes de sete versos com sete sílabas métricas em cada verso. Na alternância da rima da septilha, o primeiro verso é livre o segundo rima com o quarto e com o sétimo e o quinto e o sexto verso rimam entre si. O estilo mais belo de literatura de cordel é o Martelo a galopado ou decassílabo que e constituída de estrofes de dez versos com dez sílabas métricas em cada verso, neste estilo a alternância da rima tem o primeiro verso livre, o segundo verso rima com o terceiro o quarto rima com o quinto, o sexto rima com o sétimo e com o décimo e o oitavo verso rima com o nono. Na disputa de repentista conhecida como circuito da viola os repentistas são julgados pela criatividade e beleza dos versos e são contadas a quantidade de sílabas métricas de cada estrofe que eles declamam e também é observado a fidelidade da forma da alternância das rimas conforme o que foi previamente solicitado. No martela a galopado as vezes é utilizado um mote, no mote o poeta repete sempre o penúltimo e o ultimo verso em todos os estrofes, desta forma é enfatizado um tema que está a ser abordado
 FONTE:
FACE BOOK DE ARTUR OLIVEIRA

GALOPE Á BEIRA MAR "PARAISO"



GALOPE Á BEIRA MAR
PARAÍSO
I
Quer dizer jardim porque é lugar bonito
Será que o humano hoje já vive
Adão e Eva viveram muitos livres
Em breve a terra um infinito
Todos homens, mulheres e meninos bonitos
Querem viver aqui terra beira mar
Lutam porque isso vai acabar
Lobos, ovelhas e muito animais.
E água cristalina na beira do mar
II
Bezerro e leãozinho pastaram bem
Todos estarão com o poder de Deus amem
E as crianças vão conduzir também
Nem bebês se machucarão porem
Se brincar perto da haja, onça também.
A maior cobra venenosa bela será
Estamos atentos por ela esperar
Alguns falam em conversas paralelas
Nunca vai acontecer são só balelas
Vamos olhas estrelas á beira do mar
III
Dificuldade sempre houve, vai houver.
Sempre na terra que este sistema ter
Pense no lar que Adão e Eva ganharam
E um grande paraíso para viver
Sem preocupar com adoecer, sofrer ou viver.
Eles perderam seu maravilhoso lar
Ficaram velhos e morreram sem falar
Desobedeceram e perderam o lugar
Deus promete aqueles que o amam dar
As coisas que perderam na beira do mar
IV
O mesmo que Adão e Eva perderam
Os obedientes e leais vão ganhar
No paraíso da nova terra morar
Vamos viver o que maldades comeram
Ninguém, velhos, cegos não se perderá.
Não vai haver sofrimento neste lugar
Só haverá abundância e perfeita paz
Que promessa alegre esperança traz
Privilégio de andar na beira do mar
V
Procuramos nos esforçar pela vida
Todos serão bem saldáveis e feliz
Vai ser como Deus bem no começo quis
Mas que Adão e Eva, fez esquecida
Na fala da sedutora serpente tida
Poucos querem nessa estrada andar
Que muitos, cargas pesadas então irão levar
Isso leva á um beco sem chegada
Melhor escolher a apertada estrada
No moderno galope na beira do mar
VI
A estrada larga é a da destruição
A estrada estreita é a da salvação
A estrada estreita é a da proteção
É oportunidade, participação.
Deixa-lhe diretamente novo e são
No que Deus promete sistemar
Faz a terra boa pra  gente poder andar
Um glorioso paraíso perfeito
Onde viveremos para sempre feito
Em felicidades na beira do mar
VII
A grande atribulação se aproxima
Estamos vendo tudo se cumprindo
As profecias mostram sinais, vindo.
Para todas pessoas que se oprima
Temos que seguir o que Deus ensina
Vamos as coisas boas seguir, observar
Vida eterna por pessoa vamos ganhar.
Ponha na mente no coração a promessa
Pense todos na recompensa expressa
Recompensa que Deus deu na beira do mar
VIII
O que Deus tem em reserva para você
A boa vida no grande paraíso viver
Este paraíso na terra á de ser
Sem adoecer, envelhecer nem morrer
Essa promessa não um sonho ter
É real pois teremos que apressar
Com certeza um dia ela se cumprirá
Os próprios justos possuirão a terra
Residirão nela para sempre aqui encerra
O moderno galope na beira do mar
IX
Laurita termina mais um bom cordel
Que ma chave do saber ela aprendeu
Com tanto carinho, educação lhe deu
Foi seus professores Gilmar, Naldão, Léo
Das rimas colocadas aqui no papel
Á desenhar e a boa madeira cortar
É umburana de cheiro vem se chamar
Aprendemos a ser hábeis e ligeiros
Fiz algumas artes e dois chaveiros
Terminando galope na beira do mar

PROJETO NORDESTINAÇÃO
AULAS DE LITERATURA D CORDEL
ALUNA LAURITA
PROFESSOR NALDÃO
MORO DO CHAPÉU BAHIA

FESTEJOS Á SÃO BENEDITO E O DIVINO ESPIRITO SANTO


Foi realizado nesse dias 19 e 20 de maio em Morro do Chapéu os festejo religiosos para os santos são Benedito e do Divino Espírito Santo. Todo ano a paróquia nossa Senhora da Graça, igreja  matriz da cidade, realiza esse grandioso evento tornado assim feriado para que os fieis vão as rua para as procissões.






 Os cortejos são recheados com musicas religiosas aos santos e o tema desse ano foi JUVENTUDE.


 Os cortejos (procissões) aconteceram no dia 19 (domingo) á São Benedito, na segunda ás 10 horas procissão ao Divino e ás 15:30 á São Benedito.


DESTAQUE

IV CARAVANA TEATRO ITINERANTE DE MORRO DO CHAÉU

Nos dias 05, 06 e 07 de abril acontecerá a quarta Caravana Teatro Itinerante de Morro do Chapéu, no Teatro Belarmino Rocha no centro Cultu...