SUCESSO DO SÃO JOÃO DO MORRO



O São João do Morro foi de tirar o Chapéu, mas o que mais marcou nesse merecimento foi a manifestação das escolas municipais com o cortejo junino. Cada escola carregou um tema e cada qual foi muito criativa com suas carroças enfeitadas, desde homenagens as pessoas, lendas, monumentos históricos da cidade, grupos e pessoas lendárias, foi cada uma bem criativa e bem ornada. Algumas escolas colocaram o sanfoneiro e o zabumbeiro ao vivo, outras o trator elétrico, houve homenagens além de apresentações das quadrilhas juninas, em fim, foi riquíssimo o cortejo junino das escolas nesse segundo São João da gestão do prefeito Léo Dourado.

Além da festa com grandes bandas em grande palco, mas o que mais marca na mente e na diversão original do povo são as manifestações populares, artísticas e diretas, nesse coso com a escolas a ideia precisa ser ampliada e complementada com mais grupos e criações. Além da diversão, leva conhecimento e lembranças para toda população de uma forma que ficará marcada nas memorais.


EU NÃO ACREDITO NUMA NAÇÃO QUE DESVALORIZA A SUA CULTURA


I
Para começar peço lhe atenção
É que não quero discurso pobre
Que nas falas verdade encobre
E que sempre desfaz da razão
Vem com arrogância no coração
Que é onde lhe falta ternura
Estampa hipocrisia obscura
E sai falando coisa sem noção
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura

II
Para saber o que cultura é
Uma palavra que vem do latim
Culturae era chamada assim
Diz cultivar todo o saber que der
Conhecimento, produção e fé
Arte é a principal e pura
Luz que liberta mente escura
Pilar para toda educação
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura

III
Quando se fala porem na arte
Todas elas vêm sempre a tona
Nenhuma então quer ser a dona
Que elas nunca fiquem a parte
Na cultura a quem mais lhe farte
Na realidade triste e dura
É esquecida mas é segura
E se ela faz essa conjunção
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura

IV
É só a cultura quem destaca
A nossa história e linguagem
Desenha valor na nossa imagem
Só ignorante é quem ataca
E a permanência fica fraca
Quando encontra essa censura
Que traz tão odiosa amargura
Fica a pensar essa declaração
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura

V
Para a cultura ser mais forte
Deve ser passada aos pequenos
Pelos os que têm o saber pleno
E não deixar por deriva sorte
Cuja oferta só traz a morte
Aos costumes para sepultura
Neles que arte é só fartura
Mas por outros morrem sem compaixão
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura

VI
Se cultura é identidade
A nação que a desvaloriza
Sem essência se caracteriza
Fica um povo sem qualidade
Vivendo a triste realidade
Cresce a bagunça com soltura
A educação ruma com frouxura
Na fraqueza dessa sua depressão
Eu não acredito numa nação
Que desvaloriza sua cultura


NALDÃO . ARTES 

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