quarta-feira, 19 de junho de 2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
COMO FOI O SÃO JOÃO DO MORRO
Nessa semana de junho do dia 13 ao dia 16 houve uma grande festa que já virou tradição em Morro do Chapéu, o Arraiá do Morro.

Ainda no dia 13 teve o forró dos idosos com o tema A Casa de Dona Iaiá, no som de Tiquinho do Acordeon houve a quadrilha junina dos idosos, declamação de cordel, vários cenários representando as antigas salas, objetos, móveis e quartos do interior das casas do nordeste brasileiro. Um trabalho com a organização do CRAS e a Secretaria de Assistência Social buscando levar o maior aconchego para os idosos e idosas de todas as partes do município oferecendo estrutura para melhor atender a esse público.
No dia 15 foi o desfile das carroças das escolas públicas municipais, passando pela rua das Arvores, rua do Possó e parando na rua do Fogo onde cada escola concorreu com a apresentação de sua quadrilha junina no concurso escolar de quadrilhas.
Lembrando a literatura de cordel, o Arraiá do Morro foi repleto de manifestações culturais tanto pela via pública quanto pela particular civil, foram o Colégio Nossa Senhora no dia 13 e a escola municipais no dia 15 com o grande passeio de carroças e o concurso de quadrilha da escolas, cada qual trazendo um tema muito destacado de acordo com o seu próprio enredo.

O desfile das carroças passaram pelas principais ruas da cidade fazendo uma festa de tradição. Primeiro no dia 13 teve o do colégio Nossa Senhora da Graça partindo do próprio colégio e voltando para no mesmo, na chegada as apresentações das bonecas, espantalhos, noivas e noivos caipira e as rainhas do milho. Cada equipe do Nossa senhora trazia um grito, e uma filosofia de apresentação da sua equipe.


No dia 16 teve o concurso de quadrilhas livre em que concorreram quadrilhas dos bairros e demais instituições, teve apresentações somente na demonstrativa na opção da que não queriam concorrer. Aquadrilha vencedora do concurso foi a quadrilha da Sociedade Filarmônica Minerva, em que em sua apresentação contava a chegada das quadrilhas no Brasil trazido pelos europeus depois foi se transformando até chegar no formato de hoje.
DOIS MOTES E UM CANTADOR
1
Já vi bola sem ar
Vaqueiro sem o seu laço
Circo sem ter um palhaço
Peixe ficar sem nadar
Galo ficar sem cantar
Palco sem ter o artista
Balcão sem balconista
Mas digo com garantia
Para haver a cantoria
Tem que ter o repentista
2
Tudo que põe na panela
Ou dentro do guarda roupa
O prato que toma a sopa
Adquiri tocando nela
Viola de fita amarela
Também me deu muitos fãs
De criança a anciãs
Conhecem o meu labor
Na casa de um cantador
A viola é a anfitriã
3
Procurei nas escrituras
Da bíblia ao alcorão
No protocolo de Sião
E em outras literaturas
Nos versos de estruturas
Livres ou parnasianistas
Não achei uma pista
Que me contradizia
Para haver a cantoria
Tem que ter o repentista
4
Pinto do Monteiro
Não morreu de repente
Mas sim fazendo repente
Esse grande violeiro
Que também foi vaqueiro
De vaca bode e marrã
Garantia o pão do clã
Com viola verso e amor
Na casa do cantador
A viola é a anfitriã
5
Homero fenomenal
Escreveu as Ilíadas
Inspirou os trucidas
De camões de Portugal
Poeta intelectual
E também sonetista
Também renascentista
Se fosse vivo dizia
Para haver a cantoria
Tem que ter o repentista
6
Quem vive de cantoria
Abraçado com a viola
Faz da vida uma escola
De luta e filosofia
Ganha o pão de cada dia
Futurando o amanhã
Do trem do amediçã
Com o alimento do amor
Na casa de um cantador
A viola é a anfitriã
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