TERRITÓRIO CULTURA DA CHAPADA DIAMANTINA


RELATÓRIO DA REUNIÃO DO MOVIMENTO CULTURAL DA CHAPADA
 
No dia 21 de dezembro de 2018 ocorreu no auditório do CETEP em Wagner BA uma reunião do Movimento Cultura da Chapada, contando com a presença de agentes culturais dos municípios de Andaraí, Utinga, Morro do Chapéu, Bonito e Wagner.

Raumi inicia a reunião apresentando a pauta e em seguida passa a palavra para Emílio Tapioca, que é atuante no Conselho Estadual de Cultura, vem falar sobre Sistema Municipal de Cultura, Conselho, fundo de cultura e orçamento.

Emílio diz que os municípios precisam pensar na cultura no momento da aprovação orçamentária anual, realizar um planejamento, organizar o calendário cultural, diversificar a linguagem e compreender que a cultura fomenta a economia. O Conselho Municipal de Cultura deve fazer o mapeamento cultural planejado do município para evitar perder culturas de identidade, o Conselho precisa defender a permanência entendendo qual é a identidade cultural do município. Falou também sobre a importância da escolha de pessoas para compor o Conselho, indicar pessoas que tenham afinidade e representatividade no segmento para de fato atuar, a sociedade civil precisa assumir o Conselho e não ficar dependendo do Poder Público, planejar o calendário e dizer ao município as necessidades de recurso para realiza-lo. Destaca que o que mais enfraquece as ações é ter gestores descomprometidos com o segmento.

Naldão cita que o artista não pode sustentar o discurso de que é apolítico por que é preciso manifestar e interferir nas políticas culturais dentro das necessidades do município e do artista.
Emílio sugere que nos apropriemos dos editais lançados. Diz sobre a possibilidade de criar o CAT (Comissão de Avaliação de Técnica) para projetos. Fala sobre o projeto Cultura Legal que passará a valer em 2019, onde o município que tiver lei voltada para a cultura, ou se tiver o SMC (Sistema Municipal de Cultura) precisa coloca-lo em atuação, caso contrário, será notificado pelo Ministério Público.

Raumi trás o segundo assunto da pauta, Coletivo Territórios Culturais, após a sua participação no dia quinze em Feira de Santana, explica que o Coletivo foi pensado para que os interiores estejam organizados. Algumas tarefas foram definidas, como uma reunião territorial no intuito de repassar informações, deverá haver um encontro estadual, um encontro com o secretário de Cultura do Estado e reuniões itinerantes. E ressalta que a partir dessa reunião hoje estamos (os municípios presentes) fazendo parte do Coletivo Territórios Culturais. E questiona quais considerações queremos fazer a respeito.

Emílio lembra que foi construído um manifesto para ser entregue ao secretário de Cultura e está no site para assinatura, todos precisam ler e discutir com os agentes culturais dos seus municípios, para apresentar suas considerações.

Naldão cita que a RCCB (Rede Cênica Cultural Baiana) poderia ser uma Câmara Técnicapoisjã reúne vários municípios e diferentes linguagens artísticas. Porém Emílio lembra que é preciso a presença dos dirigentes de Cultura para viabilizar deslocamentos e outras necessidades da Câmara Técnica.

Josette fala da necessidade de formação para elaborar projetos que estejam aptos a concorrer editais. Emílio diz que é função da FUNCEB oferecer essa formação, mas que existem pessoas na região com habilidades para ajudar. Naldão acrescenta que precisamos nos apropriar da linguagem dos editais.
Helen diz sobre a dificuldade de consegui concorrer a um edital como o FazCultura pela exigência da carta de intenção de patrocínio, pois dificilmente conseguirá esta em seu município. Emílio cita que antes de buscar a carta deve-se mostrar a importância do projeto dentro do município, fazê-lo ganhar visibilidade para despertar interesse nas empresas.

Raumi fala em seguida sobre a reunião que teve na FUNCEB com Janahina e Vanderley. Trouxe de lá a sugestão de realizar uma oficina de Elaboração de Projetos com Vanderley, a ideia é reunir as cidades interessadas em um local para realiza-lo. Ficou decidido que acontecerá em Andaraí nos dias 15 e 16 de fevereiro junto com a reunião do Coletivo Territórios Culturais.

Raumi diz também que a FUNCEB ofereceu um curso para os líderes dos Grupos de Dança dos municípios que estão participando da RCCB. A sugestão é que ocorra antes da Caravana Itinerante de Dança que será em julho na cidade de Wagner. O curso será em três etapas, uma por mês em três cidades. Na ocasião ficou decidido que a primeira etapa acontecerá nos dias 09 e 10 de março de 2019 em Wagner, a segunda etapa nos dias 06 e 07 de abril de 2019 em Utinga e a terceira etapa nos dias 04 e 05 de maio em Bonito.
A próxima reunião do Reunião Territorial ficou marcada para o dia 16 de fevereiro de 2019 na cidade de Andaraí.


Wagner, 21 de dezembro de 2018

RELATÓRIO DE ATA LAVRADA
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