O DIAMANTE NEGRO

Realizado com sucesso e admiração o relançamento do livro O DIAMANTE NEGRO do autor Antônio Barreto Dantas Junior conhecido popularmente como Dantinhas. Um evento recheado com tocatas da centenária Filarmônica Minerva e recital de poesias com o grupo de animação teatral Os Risoletos

O livro conta a história daquele que foi o primeiro coronel negro do estado da Bahia, entre os dez mais importantes homens do estado na sua época, um negro pobre que ficou rico aproveitando de forma minuciosa suas oportunidades e vivendo intensamente esses seus momentos de apogeu de vida e domínio durante sua época.

O livro de Dantinhas O DIAMANTE NEGRO é uma fonte de pesquisa na visão de um admirador de um homem que até meado dos anos 90 não se ouvia nem falar. O que levou a curiosidade de Dantinhas? Foi o fato de na cidade de Morro do Chapéu ter ruas com nome Dias Coelho, escola com o nome Dias Coelho e saber que esse nome é de um negro de uma época em que o negro era escravo, figura sem importância social. Ao adentra cada vez mais nas buscas, Dantinhas conseguiu cada vez mais colocar a cidade e a região para conhecer  essa figura de Dias Coelho desde sua primeira edição do O DIAMANTE NEGRO em 2006 até essa nova reedição em 2018. Com isso o livro traz desde detalhes da vida do coronel como poesias e festas ao seu louvor, como foi a origem dos coronéis no cenário brasileiro, com a ajuda de figuras que também tem essa admiração pela imagem de Dias Coelho que também fazem pesquisas minuciosas sobre o referido coronel.

O maior tocante sobre Dias Coelho é o que se tem como emblema o coronel da paz, diferente dos outros coronéis que a maioria eram da imposição, da violência, do domínio inquestionável e diversas outras questões do mesmo gênero, Dias coelho que consegue sua patente através da finança como vários outros, era o coronel da diplomacia, da conversação e das condições e isso lhe fez um dos mais importantes do país na sua época.

Por muito tempo foi esquecido o coronel de Morro do Chapéu e do Ventura pelos seus munícipes, por se tratar de um negro que governou até o ano de 1919, os sucessores mandatário da cidade não deram muita importância a sua figura, com isso foi ficando esquecido, por exemplo, a grande escola com grande porte construida pelo próprio Dias Coelho carregava o seu nome, foi mudada o nome para o  da padroeira da cidade e construida apenas duas salas na periferia da cidade na época, pra colocar o nome de colégio Dias Coelho, antes de tudo se tratava de um negro. 

Mas negro esse que ficou entre os mais ricos do estado da Bahia, foi premiado pela França com uma santa da Nossa Senhora da Soledade, que da França até o Morro do Chapéu viajou de navio, trem e carro de boi até chegar em sua capela no centro da cidade, um dos maiores dominadores de terras da região sem violência e o maior supervisionário político da sua época. 

Para ver mais sobre esse grande personagem vale a pena ler O DIAMANTE NEGRO



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