Histórico
encontrado nos arquivos da biblioteca municipal Carneiro Ribeiro. Quem temos
como pesquisador Marcio Brito, e, outros teatrólogos além também dados
encontrado no antigos do jornal Correio do Sertão.
A HISTÓRIA DO TEATRO DO MORRO
Esse teatro caiu
depois de uma forte chuva no final da década de 1930. Nele, foi apresentada
diversas peças teatrais como “A Vindicta”, “Amores de um Deputado”, “Os
Milagres de Santa Terezinha” “Os 200 Contos” “O 17” e muitas outras.
Mesmo assim, as pessoas da época não desistiram com a queda do
único espaço e continuaram fazendo teatro em residências particulares. Só mais
ou menos por volta de 1938, neste mesmo período depois da forte chuva em que
caiu uma grande parte do teatro Artur Azevedo, a promessa da construção do novo teatro não
tinha ainda começado, ainda por cima a prefeitura na época tomou a resolução de
demolir as paredes e telhados que havia restado, mandando construir um muro no
local sob o comando do prefeito Teotônio José de Souza. Foi aí que os senhores
Belarmino Bulcão da Rocha, Honório Pereira, Jubilino Cunegundes, Lauro Matos e
outros começaram fazer eventos para recardar fundos para construir um novo
teatro, em abril de 1944 começa a construção, que pouco tempo depois, ainda obra
inacabada teve sua primeira peça “Leonardo o Pescador” com o senhor Belarmino
Rocha como diretor.
Esse teatro recebe o nome de “Teatro Odilon Costa” (hoje sede
da Sociedade Filarmônica Minerva), nele já se apresentou diversos grupos
teatrais local, como: GRUPO ARTUR AZEVEDO, TAMOC, UNIÃO JOVEM MORRENSE, GRUPO
FERRO DOIDO, MECENAS, PURA FANTASIA, CIA DE TEATRO MORRENSE, EMOCIONARTE,
GRITA, CIA DE ARTES DRAMÁTICAS
ESQUISOCÊNICOS, COMPANHIA DE TEATRO ENCENAÇÕES, TRUPE GAMBIARRA
DELL’ARTE E JUBILINO ARTES CÊNICAS todos esses grupos são e foram de Morro do
Chapéu, além desses também se apresentou diversos grupos de outros municípios
tanto do estado da Bahia quanto de outros estados.
Dentre os grupos morrenses desde o início até os tempos
atuais, temos um levantamento das diversas primeira peças apresentada numa
escala por ano.
1918 – DRAMAS:
Painel da AS.S. Virgem (07/07)
O Ramo de Flores
Esther
COMÉDIAS:
O Nariz
A Borboletas
Negra
As Duas
Colegiais
Iracema e
Alice
A Mentirosa
As Almas do
Outro Mundo
MONÓLOGO:
A Vozinha
(28/07)
1919 DRAMAS:
O Calvário
do Amor (apresentado pelo grupo dos rapazes)
A filha do
Sapateiro
O Primo
Jorge (junho de 1919)
COMÉDIAS:
O Pequeno
Mendigo
Viva a
República
GRÊMIO ARTUR AZEVEDO
Em agosto de 1919 realizou-se nesta cidade a instalação do
grêmio Artur Azevedo que teve como finalidade desenvolver a arte dramática,
comemorações diversas e principal finalidade de reformar o TEATRO.
Teve o primeiro presidente de honra o senhor Caetano da
Silva Dultra, os
DIRETORES:
Dr. José de
Souza Dantas, Cel. Odilon da Silveira Costa, Eng. Edgar de Viana Bandeira
DIRETORAS:
D. Amélia
Mansfield F. dos Santos, D. Maria Josefa de Oliveira Costa, D. Adélia Ribeiro
Paraguaçu.
ASSEMBLEIA
GERAL – Dr. Deusdedit Dias Coelho, SECRETÁRIO – Eustáquio Pinto Garcia, TESOUREIRO
– Vicente Grassi, ARQUIVISTA – Capitão Ângelo Arlêgo e ORADOR –Prof. Antônio
Gabriel de Oliveira
Em 1920 o
Grêmio apresentou diversos espetáculos com um boa trupe de atores formada pelos
senhores: Belarmino Rocha, Jubilino Cunegundes,
A. Nunes, J. Gabriel, A. Valois, Senhorita N. Santos, Senhorita C. Guimarães,
Senhorita I. Ribeiro do clube dramático do Grupo Artur Azevedo. As peças foram:
1921 –
DRAMAS:
Os Soldados
Brasileiros
Doroteia
A Ralhadeira
Uma casa
Espiritada
O Guarda
Civil
A lavandeira
(MONÓLOGO)
A Menina
Amoada
1924 – Teve
o teatro municipal reformado e apresentando
DRAMAS:
O Filho do
Acaso (dia 06 de abril)
Os Dois
Sargentos
A Filha do
Judeu
COMÉDIAS:
O Chilique
Não de Ser
O Ante
Cristo
1927 –
DRAMAS:
O Sangue que
Ora...
COMÉDIAS:
As Babugens
de vovó
Marthas
Os Bahianos
1928 –
DRAMAS:
Lagrimas de
Anjo
O poder de
Deus
COMÉDIAS:
O criador de
Saias
O Zigoma
1930 –
DRAMA – A
Vindicta já no reformado teatro Artur Azevedo
COMÉDIAS:
O
Aniversário de Casamento (NA DIREÇÃO DE BELARMINO ROCHA)
O
Interventor (NA DIREÇÃO DE Dr. REINALDO MOREIRA)
Quem Casa
quer Casa (NA DIREÇÃO DO Dr. REINALDO MOREIRA)
Bombonzinho
(NA DIREÇÃO DO Dr. REINALDO MOREIRA)
1933 –
DRAMA
Os Milagres
de Santa Terezinha
1935 –
DRAMA:
A Chopana
Bretã
COMÉDIA:
A Merenda
das Velhas
1937 – Nesse
houve muitas críticas em relação a construção do novo teatro que nunca começa.
Em meados esteve na cidade a trupe Santinellis dirigida pelo professor
Sntinellis que apresentou diversos espetáculos.
1938 – Esteve
presente na cidade neste mesmo ano a companhia intitulada de “OS ALBÉS” que possuía um grande repertório de dramas,
comedias, duetos, marchas, samba, palhaçadas e etc.
No dia 22 de
julho chega na cidade a “TRUPE TRILILI”, de Santo e Malta com variado
repertorio também cheio de dramas, comedias e musicais.
1940
DRAMA:
A Angustia
de um coração materno
COMÉDIAS:
O Compadre
Surdo
Verde Seguro
1941 –
DRAMA:
Quem Espera
em Deus
COMÉDIAS:
O
Interventor
Feminismo
Puro
Arte de
Pescar
Dia do
Casamento
1944 – Em
abril desse ano inicia a construção do Teatro Odilon Costa (ESPAÇO FÍSICO DA
MINERVA). Os principais nomes desta construção foram: Jubilino Cunegundes, Joel
Modesto e Belarmino Rocha.
No dia 11 de novembro de 1944 as senhoritas
professoras Lourdes Coelho e Gabriela Costa Gomes apresentaram o primeiro
trabalho teatral no novo teatro, um festival para recursos referido ao novo
teatro.
Os outros dois espetáculos á seguir foi
apresentado para arrecadar benefícios ao teatro dirigido pelo senhor Belarmino
Rocha
O DRAMA –
Leonardo o Pescador e a COMEDIA – Esperteza de estudantes.
1945 – Segui
as apresentações no teatro que já tinha espetáculo antes mesmo de concluir a
construção. Além de um baile com o conjunto de “Malva” teve:
COMÉDIA :
A cigana Me
Enganou
DRAMA:
Os
Transviados (NA DIREÇÃO DO Sr. DERMEVAL S. LOPES)
1946 –
DRAMA:
A Felicidade
Pode Esperar (TEXTO DE EURICO SILVA E DIREÇÃO DE DERMEVAL S. LOPES)
COMÉDIAS –
A Cigana Me
Enganou (DE ODIVALDO VIANA)
Reapresentação
de A Cigana me Enganou (DE PAULO MAGALHÃES)
1947 –
COMÉDIA:
Saudades
1951 –
DRAMA:
A Angústia
de Um coração Materno
1954 –
DRAMA:
A Ladra
1965 –
DRAMAS:
A Órfã (dia
30 de maio)
Erro de Pai
(dia 13 de junho)
A Cigana me
Enganou (REMONTAGEM dia 30 de outubro)
COMÉDIAS:
O Petróleo é
Nosso (autor professor Manoel Pedro)
1967
COMÉDIAS:
Feia (junho)
Hoje o Galo
Sou Eu
Sinhá Moça
Chorou
1969
COMÉDIAS:
O Preço da
Felicidade (no mês de junho)
Os Maridos
Atacaram de Madrugada
1675
COMÉDIA
Casa de
Doido
1980
TRAGICOMÉDIA
Dois Perdido
Numa Noite Suja
1981
DRAMA
Maria
Machucada (pelo TAMOC - Teatro Amador de
Morro do Chapéu)
1983
Neste ano
teve na cidade o PROJETO CHAPÉU DE PALHA com bom curso de teatro, os
participantes que encerraram esse curso foram autores e atores de cinco peças
encenadas no palco do teatro Odilon Costa, reproduzindo o acontecimento
histórico teatral do solo morrense as intituladas foram: “Pompilha”, “Extra –
extra”, “Gruta da Boa Esperança”, “Os
Coronéis” e “A Porca Que Salvou a Mulher”.
1984
COMÉDIA
O Capeta de
Caruaru – TAMOC – Teatro Mador de Morro do Chapéu, nos dias 21 e 22 de abril no
teatro Odilon Costa nesta cidade, apresentaou a movimentada e satírica peça
teatral “O Capeta de Caruaru” de Ademar Carvalho, onde ao lado de amadores
nomes já conhecidos, surge novos valores, dando a segura demonstração que o
teatro morrense ainda tem muito caminho a percorrer.
INFANTIL
A Menina e o
Vento (no mês de outubro) EMOCIONARTES
1986
INFANTIL
A Volta do
Camaleão Alface
1987
DRAMA
O Berço do
Herói – EMOCIONARTE
188
DRAMA
O Pagador de
promessas – EMOCIONARTE
1989
COMÉDIA
O Alto da
Compadecida
INFANTIL
O Rápto da
Cebolinha
Pluft o
Fantasminha – Todas essas pelo grupo teatral EMOCIONARTE.
A peça Pluft
o Fantasminha foi a mesma peça que o GRITA inaugurou o teatro Belarmino Rocha.
1990
Inauguração
de do TEATRO BELARMINO ROCHA no centro cultural professora Judith Arlego com a
peça infantil Pluft o Fantasminha, em seguida veio:
COMÉDIA
O Enigma de
Fred (no mês de março) pra fantasia da COMPANHIA DE TEATRO MORRENSE
TEATRO DE
RUA
O Circo
Brasil Novo (no mês de agosto) pela COMUNIDADE ARTÍSTICA
INFANTIL
Maroquinhas
Fru Fru (mês de outubro) pelo GRITA
1991
Nesse ano
Uma Reflexão Sobre o INSS no mês de agosto com o GRITA e EMOCIONARTE
INFANTIL
A Bruxinha
que Era Boa (no mês de outubro) GRITA
DRAMA
O Rei de
Ramos (mês de novembro) GRITA
1992
COMÉDIAS
A Verdadeira
História de Cinderela EMOCIONARTE
Escrachando
o Morro (marco e dezembro) GRITA
Correio do Sertão de 15/05
Escrachando o Moro – primeiramente em resposta
ao GRITA que esta aberto aos jovens o espaço cultural do C. S. sendo que o
primeiro da trabalho da jovem Dilma S. Moura que se encontra na segunda pagina.
Sendo a
sexta peça encenada pelo GRITA, Escrachando o Morro foi um trabalho digno de
mais um fim de semana de representação. Motivo superlotação do único espaço
cultural que ora nossa cidade no oferece, o teatro Belarmino Rocha.
Sob direção de Márcio Brito, os jovens do
GRITA fizeram a plateia se descontrair
com muito chiste provocando bastante gargalhadas durante três dias de
comemoração ao terceiro ano do grupo, num trabalho brincalhão, fictício, sem
maldade e crítico ás pessoas da nossa cidade deixando no ar a questão do modo
de interpretação de cada espectador .
Fazemos
votos de continuidade do GRITA, na certeza adiante haverá o Escrachando o Morro
II.
1993
DRAMA
Pedreira das
Almas (março) uma tragédia interpretada pelo GRITA
Correio do Sertão 30/03/93
Pedreira das
Almas de Jorge Andrade, recentemente encenada no Teatro Belarmino Rocha pelo
grupo teatral GRITA sob a direção de Márcio Brito.
A historia em si, por sinal forte e intensa da
a impressão de caso verídico, porem o que mais chamou a atenção e valorizou a
referida apresentação foi a excelente representação de cada um dos
participantes, merecendo destaque especial Natalina Oliveira no papel da Viúva
Urbana e Tarciana como a filha. Parabéns.
1994
VOMÉDIA (mês
de dezembro) GRITA
Correio
do Sertão 30/12 Apelação...
Quem no
penúltimo final de semana foi ao teatro Belarmino Rocha, assistiu a intitulada
“Deus” escrita por Woody Allen.
Quem entende de teatro, provavelmente tem
elogiado o desempenho do elenco que bravamente da continuidade á tradição
cultura de Moro do Chapéu.
Pena que o texto não agradou a todos, pois o
autor Woody Allen, apela demais: apela no titulo “Deus”, apela na maneira de
como se refere e apresenta deus, apela no palavreado, numa comédia sem chiste.
É importante saber escolher e selecionar bons
trabalhos apresentando peças como Pluft o Fantasminha, O Rei de Ramos, Pedreira
das Almas e outros já apresentado pelo grupo para que a plateia saia
recompensada pelo que assistiu.
O poeta já
disse “Teatro é Cultura” e se teatro duas palavra bastam, teatro é fonte boa
cultura.
1995
TEATRO DE
RUA
Tire o
Chapéu Pra Minerva (no mês de outubro) EMOCIONARTE
1997
DRAMA
Lisbela e o
Prisioneiro EMOCIONARTE
COMÉDIA
Isto Tudo é
Aqui Mesmo EMOCIONARTE
O Macaco e a
Onça – oficina e direção de Natalina Oliveira
1998
Nesse ano surge na cidade a COMPANHIA DE ARTES
DRAMÁTICAS ESQUISOCÊNICO, fundada por Artur Augusto (Artur), Francisnaldo Silva
de Souza (Naldão) e Manoel Messias (LoLô), e ainda tinha como integrantes João
Batista, Ana Paula e Luciana. A
companhia era chamada de “Os Esquisocênicos” e, os mesmos deu uma sacodida, deu
um avanço nas artes cênicas da nossa cidade: os Esquisocênicos trouxe a
tradição de Pernas de Pau, Bonecos de Olinda (bonecos gigantes), Clown (artes
de circo mais especificamente palhaços), deu quatro cursos de teatro formando
vários jovens como bons atores alavancando toda uma estrutura de artes
dramáticas na cidade, apresentou em mais de 20 cidades do estado da Bahia,
reacendeu os festejos da “Mulinha de Ouro”, reacendeu os festejos do “Bumba Meu
Boi” na cidade, escrita e recitais de cordel e outras poesias, apresentou cerca
de onze peças de autoria própria e de outros autores, deu origem á produção de
filmes em vídeo e etc.
PARA VER
MAIS SOBRE OS ESQUISOCÊNICOS, BREVE A REDAÇÃO DO BLOG “ENCENAÇÕES TEATRO.COM”
FARÁ UMA PESQUISA MAIS APROFUNDADA.
DRAMAS:
Salomé (mês
de maio) EMOCIONARTE
Tragédia no
Mar ESQUISOCÊNICOS
COMÉDIA
A Peleja
Entre Dois Velhos no Mundo da Contoria – teatro Odilon Costa ESQUISOCÊNICOS
1999
DRAMA:
Devaneios
Drumondianos – com poesias do poeta brasileiro Carlos Drumond de Andrade pelos
ESQUISOCÊNICOS.
COMÉDIA
A Peleja
Entre Dois Velhos no Mundo da cantoria – reapresentação ESQUISOCÊNICOS
2000
INFANTIL
Chapeuzinho
Vermelho
2001
COMÉDIA
O Capeta de
Caruaru – reapresentação pelo EMOCIONARTE.
No período
de 2002 até 2010 foram diversos trabalhos realizados pelo grupo EMOCIONARTE,
entre ele festival de poesia para escola, festival de teatro para escolas,
trouxe peças teatrais de varias cidade da Bahia entre elas Jacobina e Salvador.
Foram realizados trabalhos de rua com manifestações populares na pessoa do
saudoso Marcos Bagano. Os trabalhos mais marcantes nesse período do EMOCIONARTE
foram: “As Troianas”, “O Fita” “Ternos das Ciganinhas” e vários outros.
Nesse mesmo
período a CIA DE TEATRO ESQUISOCÊNICOS também trouxe peças teatrais de diversos
lugares da Bahia entre eles Camaçari, Bonito, Saúde, Jacobina e outros. Os
principais trabalhos dos ESQUISOCÊNICOS nesse período foram: “A Peleja”, “Conversa
de Mentiroso”, “O Túnel”, “Meu Nariz Pintado” e outros.
Do período
de 2010 em diante surge COMPANHIA DE
TEATRO ENCENAÇÕES, que até o ano de 2014 apresentou os espetáculos “A Visitante
Ilustre” 2011, “Amor Por Anexins” 2012 e 2013 (peça ainda em cartaz na região),
“O Último Reinado” 2014, “A Casa Verde” 2014, “Tragédia no Lar” 2014.
Naldão .
Artes
Francisnaldo
Silva de Souza
Ator e
diretor DRT Bahia 33-38
fui ponto em Santa cruz do escalvado a partir dos sete anos por cerca de quatro anos no drama A chopana bretã. das minhas tias, Netinha, fazia a mãe Keroneff e a outra, Edith, fazia a fiha ingrata.O prêmio ou pagamento orquestra com a peça amento para mim era o de viajar para as cidades vizinhas com a eo meu tio Emilio, excelente músico, tocava todos os instrumentos de sopro, mas o seu preferido era a flauta que tocava solo nos intervalos do teatro.
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