A antropologia teatral é uma ciência que estuda as bases técnicas do trabalho do ator a partir de um processo comparativo com os vários estilos de interpretação do teatro oriental e ocidental.
A Antropologia Teatral foi criada pelo diretor Eugenio Barba pós estadia com Jersy Grotowski o qual ele chamava de mestre.
Segundo Barba, a Antropologia Teatral “é o estudo do comportamento
humano quando o ator usa sua presença física e mental em uma situação
organizada de representação e de acordo com os princípios que são
diferentes dos usados na vida cotidiana”. (BARBA, 1999, p.47).
Barba ainda diz que “a antropologia teatral não busca princípios universais, mas indicações úteis. Ela não tem a humildade de uma ciência, mas uma ambição em relevar conhecimento que possa ser útil para o trabalho do ator-bailarino. Ela não procura descobrir leis, mas estudar regras de comportamento” (BARBA, 1995, p.08).
É uma prática teatral na qual o ator enfrentaria a busca de sua própria identidade, que se manifestaria por meio do exercício de seu ofício. O Teatro Antropológico sub linharia a unicidade do indivíduo, ou do ator, por isso permitiria perceber a identidade de cada grupo e de cada horizonte histórico-cultural.
Barba ainda diz que “a antropologia teatral não busca princípios universais, mas indicações úteis. Ela não tem a humildade de uma ciência, mas uma ambição em relevar conhecimento que possa ser útil para o trabalho do ator-bailarino. Ela não procura descobrir leis, mas estudar regras de comportamento” (BARBA, 1995, p.08).
É uma prática teatral na qual o ator enfrentaria a busca de sua própria identidade, que se manifestaria por meio do exercício de seu ofício. O Teatro Antropológico sub linharia a unicidade do indivíduo, ou do ator, por isso permitiria perceber a identidade de cada grupo e de cada horizonte histórico-cultural.
O Teatro Antropológico só será possível se o grupo faz de sua
prática cotidiana um ponto de partida para uma viagem de prospecção pela
história e pela cultura. Visa à percepção de
polaridades, como nos diz Barba: “por um lado, a pergunta ‘quem sou eu’,
como indivíduo de um determinado tempo e espaço; e por outro, a
capacidade de intercambiar respostas profissionais, em relação a essa
pergunta, com pessoas estranhas e longínquas no tempo e no espaço”
(Barba, 1991, p. 189).
Antropologia seria o olhar que abriria a possibilidade de definição do próprio eixo do ator, sua prática como descobrimento pessoal e com exercício de encontro com o outro, como matriz do grupo. Neste exercício seria imperioso superar inseguranças e expor-se a uma confrontação, alcançar a mudança contínua das leis do teatro e respeitando a lei da vida.
Por meio deste princípio se indica um novo campo de pesquisa: o estudo do comportamento expressivo do ser humano em situação de representação organizada, e a busca de elementos compartilhados entre diversas referências culturais.
Antropologia seria o olhar que abriria a possibilidade de definição do próprio eixo do ator, sua prática como descobrimento pessoal e com exercício de encontro com o outro, como matriz do grupo. Neste exercício seria imperioso superar inseguranças e expor-se a uma confrontação, alcançar a mudança contínua das leis do teatro e respeitando a lei da vida.
Por meio deste princípio se indica um novo campo de pesquisa: o estudo do comportamento expressivo do ser humano em situação de representação organizada, e a busca de elementos compartilhados entre diversas referências culturais.
Eugenio Barba nasce em Brindisi província na Alemanha 29 de outubro de 1936, é autor, pesquisador e diretor de teatro. Fundador e diretor do Odin Teatret, criador do conceito da Antropologia Teatral, fundador e diretor do Theatrum Mundi Ensemble.
Barba, por possuir um passaporte, algo ilegal a qualquer cidadão polonês
de então, aproveita para disseminar o nome e obra de Grotowski pelo
ocidente, viajando através de muitos países e escrevendo para muitas
pessoas, inclusive sob pseudônimos, no intuito de despertar o interesse
sobre o diretor polonês, e também para demonstrar ao governo que o
trabalho desenvolvido por ele no Teatr Rzedow 13 (Teatro das 13
Fileiras) na cidade de Opole,
estava sendo conhecido e apreciado por pessoas importantes do ocidente,
a fim de proteger Grotowski e seu trabalho, que não era bem aceito
pelas autoridades
FONTES DA WIKPÉDIA
E O SITE REVISTA TEATRAL ANTAPROFANA
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