Profanando a poesia!
Vai língua impura, insana, claudicante!
Vague a deblatear a cerca da ignomínia humana
Qual um delator que ao poeta profana!
Negue a ti mesmo! Cuspa na própria face. Se esmague, se enlace!
Usurpe da língua mátria os instrumentos para a própria tortura... Loucura!
Adentre em tua bolha de egoísmo e delate a podridão humana... Com tua ideia Insana!
Como se humano não fosse. Como se não nadasses no caldo da imbecilidade... Inverdade!
Embarque na epopeica egocêntrica poética de achar-se digno de concertar o mundo. De lá do fundo? Assim... imundo?
Segue-te diante de teus erros torpes, Julgue-os como mera fuga! Para evitar a ruga!
Curva-te diante da tua própria realeza irreal! Pobre animal!
Aproprie-se da tua potencia poética para sentir-se nobre... Poetinha esnobe!
Negue-te como humano! Sinta-se um horror! Negue-te como criatura fuja do Criador!
Vague errante a desferir palavras, navalha cortante! A todo instante!
Atire lanças averbadas ao coração do irmão! Desfira golpes de palavras e aprecie o sangrar da estupidez humana! Da tua estupidez humano!
Mas saibas tu que teu sangue tem a cor do sangue do irmão! É a mesma vermelhidão!
Chore em compaixão à dor alheia! Provoque a dor alheia! Fuja do ser dócil! Depois atire-se ao ócio!
Grite, proteste, fale contra os erros deste mundo imundo! E esconda os próprios erros lá no fundo!
Não trabalhe de verdade, Trabalhar arde! Não precisa batalhar, suar... Só basta falar!
Com a poesia já faz a sua parte, você nem é deste mundo... Você é de marte!
E na eterna crise da mente, que o mal e o bem sempre empate, e ao final desta infinda batalha... Se mate!
Beba, beije, goze, se drogue! A vida não é alegria? Então mergulhe na orgia! Caia na putaria, troque a noite pelo dia! Você não é imortal? Não está acima do bem e do mal?
Faça tudo o que quiser, da maneira que lhe convier, jogue fora o enfadadonho fardo, Não acredite no pecado!
Grite aos quatro ventos: Deus não existe... Talvez esta mentira venha deixa-lo menos triste!
E ao fim da epopeica vida, da enfadonha jornada poética, se delicie com um bom drinque!
Beba em suaves goles, deguste o liquido da taça, balance-a para que a podridão se misture, aprecie o aroma! Em coma!
Viaje na epopeica alquimia do imundo, a fuga dos fracos deste mundo, olhe o copo lá no fundo! Engula a doze de Fibrose, enfisema, cirrose, tuberculose e câncer. Se canse e se entregue! Bebe! Bebe! Bebe!
E após o último gole morra! Mas morra declamando uma poesia em louvor a vida! Seu suicida!
Morra com a certeza de que tu és normal! Mortal! Humano! Poetinha profano!
Igual a tantos outros Deuses literatos, que não passaram de mortais de fato delatando a podridão mundana como se não fedessem tanto!
Vai língua impura, insana, claudicante!
Vague a deblatear a cerca da ignomínia humana
Qual um delator que ao poeta profana!
Negue a ti mesmo! Cuspa na própria face. Se esmague, se enlace!
Usurpe da língua mátria os instrumentos para a própria tortura... Loucura!
Adentre em tua bolha de egoísmo e delate a podridão humana... Com tua ideia Insana!
Como se humano não fosse. Como se não nadasses no caldo da imbecilidade... Inverdade!
Embarque na epopeica egocêntrica poética de achar-se digno de concertar o mundo. De lá do fundo? Assim... imundo?
Segue-te diante de teus erros torpes, Julgue-os como mera fuga! Para evitar a ruga!
Curva-te diante da tua própria realeza irreal! Pobre animal!
Aproprie-se da tua potencia poética para sentir-se nobre... Poetinha esnobe!
Negue-te como humano! Sinta-se um horror! Negue-te como criatura fuja do Criador!
Vague errante a desferir palavras, navalha cortante! A todo instante!
Atire lanças averbadas ao coração do irmão! Desfira golpes de palavras e aprecie o sangrar da estupidez humana! Da tua estupidez humano!
Mas saibas tu que teu sangue tem a cor do sangue do irmão! É a mesma vermelhidão!
Chore em compaixão à dor alheia! Provoque a dor alheia! Fuja do ser dócil! Depois atire-se ao ócio!
Grite, proteste, fale contra os erros deste mundo imundo! E esconda os próprios erros lá no fundo!
Não trabalhe de verdade, Trabalhar arde! Não precisa batalhar, suar... Só basta falar!
Com a poesia já faz a sua parte, você nem é deste mundo... Você é de marte!
E na eterna crise da mente, que o mal e o bem sempre empate, e ao final desta infinda batalha... Se mate!
Beba, beije, goze, se drogue! A vida não é alegria? Então mergulhe na orgia! Caia na putaria, troque a noite pelo dia! Você não é imortal? Não está acima do bem e do mal?
Faça tudo o que quiser, da maneira que lhe convier, jogue fora o enfadadonho fardo, Não acredite no pecado!
Grite aos quatro ventos: Deus não existe... Talvez esta mentira venha deixa-lo menos triste!
E ao fim da epopeica vida, da enfadonha jornada poética, se delicie com um bom drinque!
Beba em suaves goles, deguste o liquido da taça, balance-a para que a podridão se misture, aprecie o aroma! Em coma!
Viaje na epopeica alquimia do imundo, a fuga dos fracos deste mundo, olhe o copo lá no fundo! Engula a doze de Fibrose, enfisema, cirrose, tuberculose e câncer. Se canse e se entregue! Bebe! Bebe! Bebe!
E após o último gole morra! Mas morra declamando uma poesia em louvor a vida! Seu suicida!
Morra com a certeza de que tu és normal! Mortal! Humano! Poetinha profano!
Igual a tantos outros Deuses literatos, que não passaram de mortais de fato delatando a podridão mundana como se não fedessem tanto!
Artur Oliveira Salvador
22/3/2013
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