Sou, claro,
sou palhaço sim.
O palhaço recebeu de deus o dom de fazer rir
E tenho
orgulho de ser chamado assim
Mesmo o
momento não sendo esse para ti
A pureza de
um palhaço
E o seu
jeitão desajeitado
São as
nossas fraquezas internas
Que escondemos
amedrontados
Até mesmo
uma virtude mal acabada
Que um
palhaço se glorifica quando consegue
Quem na vida
não já foi assim uma vez
Mas não
queremos que ninguém enxergue
Dentro do
palhaço trago tudo isso átona
Exponho o
que é ridículo dentro do meu eu
Para que eu
cresça sabendo que o meu ser
Ainda está
em acabamento, assim com o seu.
O palhaço é
a energia que ascende
Ou ajuda descobrir
a luz da tua alma
Que outrora
foi apagada pela mascaras
Que lhe
ensinou que o erro traz trauma
Então é
melhor esconder os erros
E continuar
com o erro da vida acuada
Que julga
tantos nos tormentos
Na tristeza
da felicidade enforcada
O palhaço
lhe faz esquecer os problemas
Esquecer os
arquétipos da beleza
Leva-lhe de
encontro ao seu interior
Lhe levita
na mais sagrada pureza
No riso espontâneo
de uma criança
Na espontânea
gargalhada do adulto
Que esquece
essas enfermas máscaras
Então o
palhaço, não merece ser insulto.
Na hora de
insultar o idiota ou o bandido
O criminoso,
o corrupto que lhe pegou num laço.
Você pode
chamar de qualquer coisa
Mas por
favor, nunca chame de palhaço.
NALDÃO . ARTES
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