Biblioteca Pública Municipal Carneiro Ribeiro
106 Anos.
Uma Biblioteca, seja ela pública, privada, universitária ou escolar, é de suma importância em uma comunidade ou cidade, pois, as Bibliotecas exercem um papel social determinante para a inclusão dos indivíduos, tendo como divisa a fomentação do conhecimento.
Dito isso, e se nos fosse possível hoje, 11 de julho de 2021, adentrarmos em uma “engenhoca” do tempo de certo pousaríamos na Morro do Chapéu do ano de 1902, portanto, a 119 anos atrás, quando movido pelo farol da cultura, da educação e pelo desejo latente de “desenvolver o gosto e o cultivo literário...” bem como “...proporcionar aos seus associados a leitura de jornais e livros deleitantes e instrutivos”, um dos filhos ilustre desse chão - o professor estadual licenciado Antonio Gabriel de Oliveira, nascido nesse torrão em 1860, e falecido em 19 de fevereiro de 1945 – cria o Grêmio Literário da Vila do Morro do Chapéu, aos 05 dias do mês de outubro de 1902, que funcionava onde hoje é o prédio dos Correios e Telégrafos.
Neste Grêmio, além da biblioteca, funcionava uma filarmônica e uma sala de jogos. O Coronel Francisco Dias Coelho, então Intendente Municipal, foi o grande interessado para que transformasse a biblioteca do Grêmio Literário em Biblioteca Pública Municipal, o que ocorreu em 11 de julho de 1915. Na época a denominação era apenas Biblioteca Pública e só em 1942, na administração dos Senhores Teotônio José de Souza e Joel Modesto, é que passou a chamar-se Biblioteca Pública Municipal Carneiro Ribeiro.
E foi assim, que a exatos 106 nascia em nossa terra a nossa Biblioteca Pública, filha do Grêmio Literário de outrora.
A biblioteca é mais uma das nossas riquezas/patrimônio que resiste ao tempo e ao descaso de tantas administrações incompetentes (salvo poucas exceções) passadas em nossa terra e que nunca tiveram a sensibilidade e o compromisso, especialmente com os nossos jovens, apanágio dos sonhos concretizados outrora por essa figura impar de nossa História – Professor Antonio Gabriel de Oliveira.
Farol do conhecimento, a Biblioteca Pública Municipal Carneiro Ribeiro, por meio dos seus funcionários do ontem (Oldegar Alvim, Gildeth Guimarães (Dona Detinha), Dália Rocha, Neide Montenegro).
Não obstante os percalços encontrados em sua longa caminhada de disseminadora da informação. Por tudo isso, nesse instante desejo render minha homenagem a todos os funcionários que por lá passaram e especialmente aos atuais, felicitando-os na figura de MARCIO BRITO, que assim como o idealizador lá do inicio do século, sempre foi e é, um sonhador e disseminador do conhecimento.
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