A literatura de cordel nasce no Brasil no século XVIII proveniente de Portugal. O nome cordel vem do pais de origem quando que os portugueses penduravam os livretos em cordões, fios ou cordas na frente das lojas ou nas ruas. A sua origem é desde o século XVI quando no renascimento popularizou-se a poesia escrita e principalmente os relatos impressos.
No Brasil não prevalece os livretos em cordões mas mantem o nome, aqui, geralmente são expostos em barracas, malas, lonas ou são vendidos nas mão dos próprios autores o que enriquece muito sua popularidade. Outros fatores que torna o cordel brasileiro mais ainda popular, é que seus autores declamam, apresentam de forma melódica, interpretativa com bastante dinamismo e hoje em dia são muito apresentados nos teatros além de ser muito forte na música.
Seu conteúdo é bem seleto da cultura nordestina brasileira, os estados mais frequente são Pernambuco, Paraíba, Ceará, Bahia e Alagoas. Neles são relatados desafios, paixões, aventuras, lendas, religiosidades, festas, políticas, mortes, heroísmos, milagres, vida dos cangaceiros, fábulas e outros.
A cultura do cordel no Brasil se funde com a cultura do REPENTE, conhecido também como DESAFIO.
O repente é um estilo de desafio da tradição folclórica brasileira. Sua origem é da hera dos trovadores medieval. Seu modelo é muito complexo, existem vários estilos como martelo agalopado com dez versos e um mote acompanhado de vários instrumentos musicais como pandeiro, violão e acordeon, coco embolado acompanhado com os mesmo instrumento e ou rabeca. Tem varias métricas e segue um padrão no qual é chamado de trova entre os dois repentistas que por tradição no final sem perder a métrica acabam fazendo as pazes.
No repente os relatos se diferem, geralmente falam dos imigrantes do semiárido para os grandes centros, do amor á terra natal, dos abandonos inclusive políticos, da modernização dos costumes. Em sua forma de desafio com a PAJADA (repente cantado) em abbaaccddc, décima espinela, galope á beira mar, oitava quadrão e martelo respondido.
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Amo literatura de cordel, quando criança meu pai sempre nos dias de feiras no sertão onde morávamos ele comprava um folheto, foi muito importante para meu letramento.
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