PENSANDO O SOCIAL

Todo mundo fala que o trabalho social é um trabalho importante e bonito, mas todo mundo esquece de dentro dessa importância e beleza existe o sentido do nome trabalho: TRABALHO. E não existe essa beleza toda dentro dessa importância, talvez por ser usado sempre arte e esporte para dar como atividades ocupacionais e como propostas éticas nos trabalhos sociais, talvez seja esse o sentido de beleza dentro de um trabalho de reparação e de cura dos problemas da sociedade.

É onde mora o problema, nós brasileiros fazemos sempre os trabalhos de reparação, ao em vez de fazer o trabalho de prevenção, estamos sempre tentando curar uma ferida e esquecendo que outra pode ser aberta, a anterior vira um câncer e assim sucessivamente. Pra começar o trabalho social deve ser sempre uma preocupação de todos e ter como princípio a prevenção.

Outro problema é fazer do trabalho social uma coisa de dependência dos assistidos, como se fosse uma atividade esmolética ao moribundo, os coitadinhos que não tem nada, ao em vez de entendermos que são erros de todos onde concentra muito com poucos e pouco para muitos, isso faz com que o beneficiário por direito se afaste, esquecemos que direito não é favor, é direito!

Os grupos artísticos e desportistas por gosto de fazer suas atividades e querer ver mais gente fazendo a sua mesma atividades, são os que mais se aproximam dessa questão de prevenção por direito ao em vez de por favor, sem levar em questão nada, a não ser a própria atividade, quando se ocupa o tempo com arte estamos ocupando o tempo com uma das coisas mais importante da vida, quando é com o esporte é com outra das mais importante na cultura da saúde na vida.

Em conversa de Naldão com Josemar Balilí, Naldão falava da questão da arte nos meios periféricos das cidades como forma preventiva ás mazelas sociais. Balili colocou em questão, que quando uma escola artísticas ou desportiva é no centro das cidades ninguém ver como um trabalho social, é apenas uma escola de arte ou esporte. Quando essa escola é nas periferias das cidades aí é uma escola social que está tirando os meninos e meninas das drogas por exemplo, na visão que todo menino e menina daquela região estavam, estão ou estarão dentro do mundo dos entorpecentes, segundo o pensador, isso já é uma forma preconceituosa e pejorativa dentro do trabalho social, que é visto como um favor esmolético para a população pobre e um preconceito destrutivo de que os meninos e meninas das periferias são todos viciados ou futuros viciados, enquanto os dos centros das cidades são como se fossem imunes a tudo isso, uma divisão de classe dentro do conceito destrutivo que as pessoas carregam por osmose da desconstrução humana.
Com isso Naldão ressaltou que as pessoas se sentem constrangidas em está nos meios de apoios sociais, nos meios artísticos nas regiões recanteadas da sociedade, todo esse composto que temos de achismo em relação ao outro diminui as possibilidades da boa sobrevivência. Além de diminui as pessoas, diminui a arte, o esporte por lazer e diminui as atividades de apoio por direito de todos.

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